sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mais um bom exemplo...


Sérgio Carrinho, presidente da Câmara Municipal da Chamusca (CDU), disse hoje à agência Lusa que desde o Verão que se nota uma quebra acentuada nas obras particulares, pelo que a autarquia teve que antecipar uma série de pequenas obras que tinha previsto realizar só este ano, de forma a garantir a sustentabilidade daquela dezena de empresas.
Além da antecipação das pequenas obras, de acordo com um caderno de prioridades definido com as juntas de freguesia do concelho, a autarquia decidiu fazer um «desconto» de 10 por cento em todas as taxas, tarifas e licenciamentos da sua responsabilidade, permitindo ainda que o licenciamento de loteamentos, edifícios para habitação ou actividade económica possa ser pago em prestações (três até 1.000 euros, seis a partir dos 1.001 euros).
Por outro lado, nas operações de loteamentos habitacionais ou industriais, substitui as garantias bancárias pela afectação de lotes para o município, dispensando a garantia bancária na adjudicação de obras municipais ao nível do solo até 200.000 euros.
A autarquia tem ainda privilegiado a adjudicação directa de obras que não carecem de concurso público a empresas locais, além de ter reduzido a derrama de 1,5 para 1,25 por cento e o imposto municipal sobre imóveis de 0,7 para 0,6 para os prédios urbanos antigos e de 0,4 para 0,3 para os prédios urbanos novos avaliados, afirmou.
Frisando que estas medidas implicam um «grande sacrifício das finanças» de um município já de si com grandes dificuldades, Sérgio Carrinho afirmou que não são só os salários de 60 a 70 pessoas que estão em causa, mas um conjunto mais lato, já que os materiais para as empresas provêm de pequenos fornecedores locais, também eles afectados pela redução de obras.
Sérgio Carrinho adiantou que, em reuniões mensais com as juntas de freguesia, são analisadas as prioridades definidas e que, se a situação se complicar, a autarquia terá que dar atenção ao «absolutamente prioritário», podendo vir a, eventualmente, adoptar outras medidas.
É indubitavelmente uma boa medida, levada a cabo por mais uma autarquia, para evitar que empresas de construção civil entrem em colapso financeiro no seu concelho. Apelo aos nossos autarcas para as analisarem, e quiçá implementarem-nas.
Eu até avisei...

16 comentários:

  1. Parece-me que não vai haver visão para esta problemática.
    Aliás a camara já devia ter aberto um gabinete com um bom economista de forma a poder ajudar com conselhos técnicos todas as empresas do nosso concelho que estejam atravessar uma fase menos boa devido à crise.
    Mais vale prevenir que remediar.

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  2. concordo o problema, é que para tomarem medidas dessas teriam que sentir os problemas das pessoas, e a insensibilidade é tanta, que as pessoas somos o que menos contamos, a não ser pagar impostos claro!!!!!!

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  3. Não haja dúvidas algumas que este é um espaço, onde a tertúlia é feita de uma forma aberta, saudável e sem constrangimentos, mas com uma grande dose de "sensura" para que não descambe para o insulto gratuito, o que não é dignificante para os visados nem para quem desse cobertura a este tipo de comentários. Por tudo isto PARABÉNS FERNANDO.
    Quanto a esta temática nós por esta santa terrinha caminhamos alegremente para o precipício sem qualquer dinamismo económico e com o perigo eminente de as poucas empresas começarem a reduzir pessoal ou mesmo fechar portas, e assim fazendo lembrar a velha história do TITANIC que o barco afunda mas a banda de música continua a tocar.Por tudo isto é necessário e urgente despertar consciências e dizer BASTA.
    O ZELADOR.

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  4. A câmara da meda tem de começar e rapidamente, a olhar para os nossos empresarios com sede no concelho, como agentes de desenvolvimento económico, e não como fabricantes de votos para o dr mourato ganhar eleições.
    Neste momento há com toda a certeza empresários a passarem dificuldades e a única ajuda que têm da câmara ou melhor, de quem a gere, é um voltar de costas.
    Porque não aprovou esta câmara o programa Finicia?
    Porque não dá as mesmas oportunidades a todos os empresários?
    Se não forem tomadas medidas urgentes nesta, e outras àreas, acabaremos por desumanizar por completo as nossas terras.

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  5. concordo, mas sabem onde está a culpa?
    Eu digo, em 23 anos de poder de um único homem como presidente da câmara da meda.
    Há mais vida para além da obra, mal seria se em tantos anos, não fosse feita obra.

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  6. obras??? E agora, para onde vamos? Quais são os próximos empresários a abandonarem o concelho? Mudem de políticas e políticos.
    Quem avisa amigo é.
    E já agora deixem o mourato ser candidato do PSD, ele merece sair pela porta pequena depois de perder as eleições.

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  7. Por acaso eu sou daqueles que acha que não vai voltar a ser candidato, mas por outro lado quero que seja, para ter o prazer de o ver perder.
    E para o carneiro é o único candidato que interessa porque está desgastadissimo, esgotadissimo e saturado pelo eleitorado.
    Mas mesmo assim quero ter o gozo de o ver perder, atreva-se e seja mais uma vez candidato dr mourato!!!!!!!!!

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  8. Não batam mais no ceguinho, o mourato é o unico candidato.
    Já mais alguém apresentou a candidatura?
    Então para já só há um,o Mourato e mais nenhum.
    mesmo assim eu prevejo que vá perder.
    Abraços e beijinhos

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  9. Caro Fernando,

    Antes de lançar a discussão de ideias propriamente dita, quero tecer alguns comentários ao que aqui foi escrito pelo/a "Bruxo de Fafe".

    Em primeiro lugar, o meu nome é Aires do Amaral e por isso nunca "Salvador da Pátria" – e muito menos SALVADOR no sentido Divino.

    Em segundo lugar, é inteiramente verdade e por mim completamente assumido que já dei o meu apoio político a candidaturas do Dr. João Mourato. E depois?

    Por último, remeto à minha primeira participação, “não podemos nem devemos bater sistematicamente no passado sem termos uma alternativa construtiva futura”. Hoje quero acrescentar : Não devemos entrar nos ataques pessoais.

    Posto isto, passo então aquilo que é verdadeiramente importante.

    Depois de analisar os teus dois últimos temas, Turismo e Economia Local, ganhei ânimo e achei por bem dar continuidade aquilo que havia iniciado há dias.

    Estes dois Temas são sem dúvida fulcrais, embora bastante distintos e com tratamentos completamente diferentes quando se aborda a questão do desenvolvimento do Concelho da Meda. Isto porque o Turismo terá o tratamento de Cluster como pólo importante na actividade económica futura do nosso Concelho, enquanto o segundo se debruça sobre a saúde das nossas empresas locais e das suas Gentes, pois delas depende o emprego bem como uma parte significativa do Investimento Privado futuro na nossa região.

    Isto lança-nos para uma discussão mais alargada. Que temas devemos tratar num projecto do séc.XXI para o crescimento e desenvolvimento do Concelho da Meda e Suas Gentes no Futuro?

    Para começar, este projecto tem que estar destinado para as PESSOAS, como tão bem sugeriu o comentário anónimo que passo a citar: “O problema é que para tomarem medidas dessas teriam que sentir os problemas das pessoas...”

    No meu entender são sete os Temas Estratégicos que incontornavelmente tem impacto directo no desenvolvimento no nosso concelho:
    - Educação
    - Saúde
    - Agricultura
    - Turismo
    - Grandes Obrigações Sociais
    - Ambiente
    - Economia Local

    Qualquer um destes temas terá que ser tratado na perspectiva de potenciar o crescimento económico na região, fixar as Pessoas e inclusivé atrair novas Pessoas e Investimento ao nosso Concelho.

    O tema do Turismo é claramente uma das questões-chave no crescimento económico do nosso Concelho. Qual o actual ponto de situação? A resposta a esta questão obriga à seguinte análise:

    - Qual o actual enquadramento do nosso Turismo?
    - Qual a nossa actual capacidade instalada?
    - Para que segmento de mercado estamos actualmente direccionados?
    - Que produtos oferecemos na actualidade?
    - Que Investimento Privado e Público foi realizado até ao actual momento?
    - Porque somos actualmente um destino turístico?
    - Quem nos visita de passagem ou por casualidade?
    - Na actualidade relacionamos os produtos que oferecemos com os outros Temas Estratégicos?
    - Quais os Canais de Distribuição utilizados actualmente?
    - Qual o Impacto da actual crise económica na actual capacidade instalada?
    - Qual o impacto económico que o actual investimento tem na economia local?
    - Quem é a nossa concorrência na actualidade?

    Digamos que através deste exercício ficamos efectivamente a saber onde nos encontramos actualmente, ou melhor, obtemos uma radiografia da situação actual.

    O passo seguinte neste exercício consiste em abordar esta questão numa óptica futura tendo sempre presentes os três objectivos acima referidos (potenciar o crescimento económico, fixar as Pessoas, atraír novas Pessoas e Investimento). Aqui creio ser importante dividi-lo em duas fases de análise distintas: uma primeira fase destinada à capacidade instalada existente como forma de melhoria e posicionamento estratégico futuro; a segunda fase passa por estudar a capacidade futura desejada. Isto é, chegarmos à AMBIÇÃO do nosso projecto.

    Feito isto podemos finalmente elaborar o Plano Estratégico de Negócio, que tem necessariamente de incluir a nossa visão do negócio suportada por projecções económicas (estimadas no Futuro). Deixo no ar o Plano Estratégico de Negócio, até para que cada um dos participantes possa exercitar as suas ideias.

    Este Cluster, tal como todos os outros, carece posteriormente de estudo transversal em conjunto com os restantes Temas Estratégicos.


    Passo agora ao Tema Estratégico da Economia Local aproveitando a abordagem por ti realizada neste blog. Este Tema é sem dúvida importantíssimo e terá que ter estudo transversal com todos os outros. Novamente se impõe construir uma radiografia da distribuição de Recursos e rendimentos e da saúde da nossa Economia Local:

    - Como estão distribuídos os nossos Recursos Humanos?
    - Onde está e qual a origem do Produto Interno Bruto (P.I.B.) do nosso Concelho actualmente?
    - Em que Temas Estratégicos os nossas Gentes estão a procurar os seus rendimentos actualmente?
    - Como estão os nossos Empresários a olhar o futuro económico dos seus projectos?
    - Os nossos Empresários equacionam de alguma forma a diversificação dos seus negócios?
    - Como se encontra o nosso Comércio Tradicional?
    - Qual o futuro dos nossos Funcionários Públicos?
    - Que impacto vai ter a restruturação da Função Pública nas nossas Gentes?
    - Onde estão investidos os nossos Agricultores?
    - Quem é a concorrência das nossas Gentes e Empresas?
    - A que forma de rendimento estão afectos os cerca de 292,00 Km2 de área do nosso Concelho?
    - Que apoio técnico têm as nossas Empresas, os nossos Comerciantes, Agricultores, Construtores Civis, Empresas de Obras Públicas, o próprio Tema do Turismo, etc?
    - Quais são os nossos Recursos, como estamos a fazer a sua gestão e como estão distribuídos?
    - Onde estamos com o nosso Investimento Público?
    - Como estão os nossos Recursos Hídricos? Uma parte já tem gestão privada, mas e a restante?
    - Onde estamos no que toca aos Temas Estratégicos de Desenvolvimento?
    - Como é a relação das instituições financeiras com os nossos Agentes Económicos e com a nossa Economia Local?

    Poderia continuar com mais perguntas sobre onde estamos actualmente na perspectiva económica local para desde logo poder responder NÃO SEI. Este tema nunca foi estudado com a abrangência que a sua importância exige, dado o impacto que tem na vida das nossas Gentes. Saber como devemos gerir os nossos Recursos no futuro é um dever, uma obrigação e um compromisso para com os nossos Agentes Económicos e para com as nossas Gentes.

    Acontece pórem - e disso tenho a certeza - que a actual conjuntura económica global está a afectar as nossas Gentes, pelo que este Tema, para além de oportuno, deveria ter uma resposta imediata desde já com medidas de ajuda. A actual conjuntura vai dar lugar a restruturações nas empresas, no sector público e nos Agentes Económicos em geral. Está o nosso Concelho preparado para responder a estes desafios?

    Este meu exercício tem por objectivo delinear uma estratégia, criar objectivos e definir instrumentos que nos permitam passar à fase de implementação. Se isto não for conseguido, ficamos pelos menos a conhecer melhor as nossas potencialidades e debilidades e por isso o nosso concelho e as suas Gentes. Creio que só por si já vale a pena.

    Recordo novamente o comentario anónimo “o problema é que para tomarem medidas dessas teriam que sentir o problema das pessoas”. Eu afirmo que sómente conseguiremos criar um projecto digno se no centro desse projecto estiverem as PESSOAS.

    AO TRABALHO.

    Um abraço ao Fernando Lopes e a todos os que têm participado neste blog.

    Até breve,
    Aires do Amaral

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  10. Caríssimos:

    Como tive oportunidade de referir num outro tópico presente neste blog, "deveriam ser criadas infra-estruturas capazes de dar emprego às camadas mais jovens que pertencem ao concelho, e não se dedicarem tanto a "entalar" os que pensam de maneira diferente....
    Meus amigos medenses, está na hora de lutarmos pelos nossos direitos....tirar os armários, limpar o pó e remobilar a casa central a nossa cidade...Já chega de repressão e vinganças sem fundamento....Basta...vamos acabar com esta falta de tudo e lutar pelos nossos direitos como jovens medenses que somos..."
    Citado de topico - cartão jovem municipal, Micas Amarela, 15-01-2009.

    Caríssimo Aires do Amaral:

    Concordo inteiramente com o que referiu.E talvez seja essa quantidade de "Não Seis" que baralha a cabeça de alguns medenses, e a minha também. Não entendo como ainda ninguém conseguiu ver coisas tão obvias...
    E mais uma vez vou ter que me citar a mim mesma dizendo que "Sincera e honestamente não entendo o porquê de tudo isto...Não seria muito mais rentável para todas as partes criar-se um projecto viavél para uma melhora na nossa bela cidade?
    Mais uma vez digo, independentemente de tudo o que de obscuro se passa com a "Casa Central" e com os medos, perseguições, etc. que acontecem pela NOSSA MÊDA, deveriamos unir esforços, sem olhar a cor partidárias, e criar condições e projectos viáveis...e posso citar exemplos:
    - Uma melhor dinamização cultural;
    - Criação de Infra-estruturas capazes (que n sejam só cimento para se mostrar q se fez obra);
    - Investimento Turístico;
    - Promoção de Eventos para Jovens;
    - Promoção de Eventos para a 3ª idade(que são em maior número neste momento);
    e, talvez, no meu ponto de vista, o mais importante, Promoção de um bom ambiente local, sem contos e ditos e histórias surreais...
    Confesso que nunca enveredei pela carreira política, porque sei que o que acima referiram(corrupção) está sempre anexada...mas posso sempre colaborar para melhorar a NOSSA cidade...
    A nossa em maiúsculas porque somos nós, o povo que os colocamos no poder....também somos nós que os podemos retirar desse poder..."

    E mais não digo...senão ainda pensam que me quero candidatar à "casa central"...

    Caríssimo Fernando:
    Fico contente por ver que afinal o teu blog tem sido bem frequentado, com quantidade e qualidade...e que tem denunciado as "poluições medenses" sem "escárnio e maldizer" como é de hábito nestas paragens...

    Até Breve,
    Micas Amarela

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  11. Mas a questão que se me coloca neste momento, é a seguinte: vai voltar a apoiar o joão mourato? É que aquilo que o aires defende para o concelho e região, é a antítese do que defende o joão mourato.
    Esperemos que alguém tenha o bom senso de lêr este seu diagnóstico, com olhos de vêr!
    Abraço

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  12. Olá a todos!

    Foi com enorme satisfação que li o comentário do S.r Aires do Amaral.
    Corroboro inteiramente com tudo o que foi dito, denota-se uma grande preocupação com os problemas que a terra e a sua gente enfrentam.
    Mais importante do que falar é saber falar e a cima de tudo agir.
    Se é verdade que no concelho existe obra, também não é menos verdade, que muito mais há por fazer.
    O passado foi modesto,o presente não é muito animador, e o futuro não se vislumbra risonho.A questão que está na ordem do dia, é se vamos desperdiçar mais uma oportunidade e ficar à espera passivamente que melhores dias virão, ou se arregaçamos as mangas, encaramos os obstáculos e desafiamos as contrariedades.
    O tempo é de mudança, sejamos dignos dela.

    Beijinho

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  13. " o tempo é de mudança, sejamos dignos dela" frase interessantissima, e quem vai protagonizar essa mudança? O armando carneiro? O zeferino? Ou o autor deste autêntico programa autárquico? Que é tempo de mudar?! É sem dúvida!
    Mas tem de ser uma mudança, com mentes brilhantes, só elas saberão fazer toda a diferença numa terra que ainda tem muito para dar.
    Bem haja aires amaral, por mais este despertar de consciências.

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  14. qualquer um deles pode e deve dar o seu contributo. Todos eles são pessoas válidas, mas por enquanto, só conhecemos os contributos( e bastante bons ) do sr aires amaral.

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  15. Afinal? Estás feito com o Aires "do" Amaral???
    Ou Foi por ele te gabar tanto?E só agora?

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  16. sempre ouvi dizer ...O QUE É BOM NÃO PRECISA GABADA...deichem -se de maldade...já basta o veneno espalhado estes anos todos...arranjem antídoto que o destrua....

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