segunda-feira, 30 de março de 2009

Positivo


Hoje no Primeiro Jornal da SIC foi transmitida uma reportagem sobre as Aldeias Históricas de Portugal.
Sem dúvida, um excelente trabalho realizado pela jornalista Madalena Ferreira.
Marialva mereceu um grande, aliás merecido, destaque.
Em síntese, realçaram-se os apoios estatais para recuperação do património Histórico/Cultural e o investimento privado em turismo de aldeia, Casas do Côro.
Carlos Rebelo, funcionário do posto de turismo de Marialva, ganhou nota positiva não só pelo excelente desempenho da sua actividade profissional, mas também pela forma exemplar no trato revelando, ainda, conhecimento das matérias questionadas.
Urge a repetição de notícias da nossa terra, referindo-nos a notícias positivas e, não só, como tem vindo a acontecer a divulgação de episódios dos quais todos os medenses se sentem descontentes.

Eu até avisei...

domingo, 29 de março de 2009

Mais longe...


O nosso Sporting da Mêda perdeu por 3 a 1. Importa, contudo, salientar que o campo do vila cortês, pela sua pequena dimensão, não é um campo fácil.
Foi um jogo marcado por uma arbitragem muito tendenciosa para a equipa da casa, durante a qual foram assinaladas três grandes penalidades contra o SCM e expulsos dois jogadores.
Nada está perdido...temos é de conseguir mostrar - porque é verdade- que somos melhores que os outros.

Eu até avisei...

sábado, 28 de março de 2009

Incompreensível


Volvidos 3 meses desde a publicação neste blogue que a água do chafariz da praça estava imprópria para consumo devido a cheiros nauseabundos e à cor acastanhada, a solução que a autarquia adoptou foi, pese embora, tardiamente, nada mais nada menos que cortar o mal pela raiz, isto é, deixou de correr água no chafariz.

Ora, se era para tomarem esta decisão incompreensível por que motivo foram necessários 3 meses.
Lentidão?
Falta de preocupação com a saúde pública?

Seria assim tão difícil fazer uma ligação à rede pública?
Na verdade, esta ligação permitiria a todos, que não são poucos, a utilização de água potável.

Com a actuação supra mencionada da nossa autarquia resta-nos concluir que sendo a água um bem essencial a delonga no estabelecimento do serviço correspondente só se compreende pela aproximação do período eleitoral.

No entanto, importa salientar -o que a nossa autarquia esqueceu- que os serviços essenciais e básicos e, a saúde pública não se compadecem com tais períodos e/ou eleições.

Uma vez mais a nossa autarquia confunde o essencial com o acessório sendo que, desta feita, o essencial é a água.

E mais não digo, porque felizmente, hoje os eleitores já distinguem a boa acção, da acção pelo voto dos nossos políticos.

Eu até avisei...

terça-feira, 24 de março de 2009

Muito Bom


http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com

Hoje foi apresentado o portal das Aldeias Históricas de Portugal na capela do Solar das Póvoas, na Cidade da Guarda.
As 12 aldeias históricas que incluem Marialva, ganham nova visibilidade na rede da aldeia global.
Espero que este portal - muito bem conseguido - seja, efectivamente, uma mais valia na "venda destas 12 marcas".
Os meus sinceros parabéns à Associação das Aldeias Históricas de Portugal, na pessoa do "nosso" empresário "de" Marialva e membro da mesma, Paulo Romão.
Como negativo, a salientar apenas o lugar escolhido.
Na verdade, afigura-se-me que o local para tal efeito deveria ter sido uma das aldeias históricas - designadamente Marialva - uma vez que foi a nossa câmara que liderou este processo.

Eu até avisei...

segunda-feira, 23 de março de 2009

E o Vale da Veiga?



Para evitar causar grandes estragos em vinhas do concelho de Vila Nova de Foz Côa, em plena área classificada como Património Mundial pela Unesco, o IP2 vai passar o mais próximo possível do chamado Ribeiro do Vale da Vila.

Tal garantia é assegurada pelo presidente da Câmara Municipal de Foz Côa. Usando as palavras deste “Era para passar na meia encosta mas cortava as vinhas naquelas quintas todas e nós insistimos para que passasse o mais perto possível do ribeiro”.
Afirma ainda que “há cerca de 15 dias tivemos uma reunião com o Secretário de Estado das Obras Públicas e ficou assente que vai passar junto ao ribeiro”.

Desta forma provoca menos estragos na vitivinicultura daquele vale, que se estende desde as imediações da cidade de Vila Nova de Foz Côa até ao rio Douro, no Pocinho.

Espero, como não poderia deixar de ser, que o Dr. João Mourato tenha, atempadamente, solicitado os bons ofícios para a realização de uma reunião, urgente, com o senhor Secretário de Estado das Obras Públicas para preservar a zona do Vale da Veiga, sita no nosso concelho, visto a existência de uma quantidade significativa de vinha e olival que será destruída pelo actual traçado do IP2, caso não sejam adoptadas as mesmas medidas no seu devido tempo, tal como sucedeu no concelho vizinho de Vila Nova de Foz Côa.

Eu até avisei...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Verdade ou Consequência?


Fui dirigente partidário, sensivelmente quinze anos, com responsabilidades a nível local, distrital e nacional.
Neste momento, exerço apenas o lugar de conselheiro distrital e faço parte de um “grupo de reflexão” de ex. presidentes das distritais e nacional da JSD.
Enquanto dirigente, sempre me regi por documentos que fazem lei nas estruturas partidárias - os estatutos.
Foi com grande indignação que tomei conhecimento, pela comunicação social, que "PSD já escolheu cabeças de listas em 13 das 14 câmaras do distrito da Guarda(…) segundo o dirigente distrital do PSD, o partido decidiu recandidatar o actual presidente…João Mourato(…).
Assim sendo, dúvidas não me restam, como militante do PPD/PSD -se o Dr. Mourato ainda não pediu a minha expulsão, por dele divergir, tal como o próprio afirmou, numa das últimas Assembleias Municipais- que se verifica o manifesto incumprimento do disposto no artº 50º, n.º2, al. f) dos Estatutos Nacionais no que concerne à escolha do candidato do PPD/PSD à Câmara Municipal de Mêda.
Quero acreditar que a notícia que li nada tem a ver com decisões da estrutura concelhia onde milito, e sejam apenas declarações- reconheçamos, “menos felizes”- do presidente da distrital, Dr. Álvaro Amaro.
Caso contrário, a candidatura do PPD/PSD Mêda encontra-se, ab initio ferida de ilegalidade.

Eu até avisei…

terça-feira, 17 de março de 2009

"Notas Eleitorais?!"

O Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP) veio repor alguma “justiça” na função pública.

Todos os funcionários públicos com contrato igual ou superior a 6 meses têm de ser avaliados ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 6/2006 de 20 de Junho.

Sempre concordei com “meritócracias” nunca com “lambebotócracias”, pese embora o facto de em ano eleitoral, o lambebotismo ser beneficiado e/ou nobililtado em detrimento do mérito, pelos nossos políticos.

Tanto quanto me é permitido saber, na nossa câmara (a julgar pelas injustiças do costume) este procedimento está a criar um estado de crispação entre o Dr. João Mourato e a maioria dos funcionários.

Se bem conheço o Dr. Mourato, aproveitará esta “arma política” que o referido Decreto lhe confere, para prejudicar funcionários (embora competentes) que não lhe digam "Ámen" e apenas as verdades, por outro lado irá ajudar aqueles (embora incompetentes) que estão constantemente a dizer-lhe “Ámen” a tudo e/ou promovem a intriga e a mentira..

Aos funcionários injustiçados, uma palavra de alento e solidariedade, e não se esqueçam que as “armas políticas” por vezes acabam por matar quem as usa de má fé.

P.S.: Aguardo expectante as “notas” de alguns funcionários.

Eu até avisei…

Mais cidade...

O mês de Março é, ou pelo menos deveria ser, o mês da nossa cidade.

Sim, porque foi em Março de 2004 que a Mêda se tornou oficialmente cidade.

Lamentavelmente, da nossa Câmara nem uma única actividade para assinalar esta efeméride.

Como ainda estamos em Março, deixo aqui uma proposta para que, os políticos decisores da autarquia medense, dêem um sinal às pessoas locais bem como àquelas que nos visitam, que de facto a nossa terra com o novo estatuto, evolua nas atitudes e não apenas nas alterações do brasão.

Proponho o seguinte:


Que sejam concedidas licenças de abertura até às 4h00m da manhã,(todo o ano) a todos os bares da cidade que assim o desejarem.

Um pequeno, grande sinal, que acabará com este provincianismo de apenas serem concedidas licenças até às quatro da manhã em "fins de semana de férias".

Eu até avisei...

domingo, 15 de março de 2009

Tudo na mesma...


O nosso Sporting da Mêda, o Sporting do Sabugal e o Aguiar da Beira, venceram esta tarde os jogos contra os seus adversários, o que implica dizer que estas três equipas lideram a tabela classificativa com os mesmos pontos.

Parabéns ao Ivo, por ter marcado o único golo da partida.
Boa sorte para o próximo jogo contra o Vilar Formoso.

Não podemos perder mais pontos com as equipas que lutam apenas para se manterem na 1ª divisão distrital.

Eu até avisei...

sábado, 14 de março de 2009

(des) Valorizar a economia local?!



"Antes que interpretem mal o meu comentário quero deixar bem claro que, não sou político, nunca ambicionei ser, muito menos criticar quem o é.

Gosto sim, que se divulgue e que se leve bem longe o nome do concelho no qual eu tenho investido e que optei por ser o MEU CONCELHO desde 1986, e que defendo com unhas e dentes.

Por parte da câmara Municipal parece que não há esse interesse em divulgar as boas casas comerciais que há na Meda, pois eu pedi para fazerem um link da página do município para a minha página www.vinhoeeventos.com no dia 6/2/09 e fui informado telefonicamente no dia 11/3/09 que não podiam fazer o dito link na página do Município de Meda.

Há interesse ou não em divulgar uma casa que muitas boas cidades de Portugal não se dão ao luxo de ter? Parece que NÃO!..., Obrigado Sr. Presidente do Município, é mais uma boa acção que o Sr. acaba de fazer ao concelho de Mêda.


Atentamente.


Armindo Janeiro"

Ao receber este comentário do proprietário da loja gourmet "Vinho & Eventos", Armindo Janeiro, percebi, mais uma vez, que o "nosso" presidente da câmara, Dr. João Mourato, continua, cada vez menos, preocupado e/ou alheado em fazer do nosso concelho um "pólo" turístico, muito menos, um de excelência.

A questão que se me coloca é:
Quantos autarcas deste país gostariam de ter um espaço tão "nobre" como o "Vinho & Eventos" nos seus concelhos?
Caros medenses, tal resposta, negativa, evidencia claramente, que o actual presidente da nossa autarquia ainda não percebeu que a gestão autárquica do séc. XXI tem de ser feita com parcerias público/privadas.
Será que algum dia o vai perceber?
O que será que está por de trás desta decisão tão provinciana?
Efectivamente, desconheço(ou talvez não) tais motivos, no entanto, esta decisão como tantas outras, prejudicam, fortemente, a afirmação e até a existência de projectos turísticos no nosso concelho.
Amigo Janeiro, da minha parte resta-me garantir-lhe que tudo farei, em termos políticos e não só, tudo o que se encontrar ao meu alcance para que a opção feita por si em 1986 se torne profícua.

Eu até avisei...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Nós por cá (VI)



Na última Assembleia Municipal, após ter ouvido um dos políticos da nossa praça afirmar, perentoriamente, que os regulamentos municipais são documentos meramente de orientação e não para pôr em prática e/ou cumprir ipsis verbis, concluo que estamos perante uma "medida" da câmara que, ao que parece, também não é para cumprir.
Na verdade, o veículo supra identificado encontra-se abandonado, em plena via pública, há vários meses.
No dia 5 de Novembro de 2008, os serviços da câmara municipal notificaram o respectivo proprietário mediante a colocação de uma folha A4 na qual se inscreveu "Aviso" concedendo ao proprietário o prazo de 30 dias para o remover. Nada fazendo, tal seria efectuado pelos serviços camarários.
Sucede que, volvidos 4 meses o veículo não foi removido, nem pelo proprietário nem sequer pelos serviços camarários.

Afinal, em causa está:
- uma notificação?
- um aviso?
Atendendo ao tempo decorrido e uma vez que o veículo ainda se encontra no mesmo lugar, dúvidas não restam, que as notificações da nossa câmara municipal não passam de meros avisos, sendo que o incumprimento dos mesmos não acarreta quaisquer consequências.
Em suma, sou de parecer, que a remoção deverá ser efectuada não só ao veículo, mas também, ao responsável máximo pelas notificações camarárias.

Eu até avisei...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Autarquia VS Escola

Mais uma vez, tomo a liberdade de postar este comentário do meu amigo Aires do Amaral.
"Estimado Fernando e todos os participantes neste blog,
Após esta ausência, venho uma vez mais participar neste forúm, agora a propósito do Tema EDUCAÇÃO. Conforme tive oportunidade de comentar na minha primeira intervenção há algumas semanas atrás, deve ser dado um tratamento transversal a todos os temas dentro do GRANDE PLANO ESTRATÉGICO, SEMPRE COM O MESMO OBJECTIVO: POTENCIAR O CRESCIMENTO ECONÓMICO DA NOSSA REGIÃO, FIXAR AS PESSOAS, ATRAÍR NOVAS PESSOAS E INVESTIMENTO AO NOSSO CONCELHO.
Para dar início a esta reflexão, e novamente na perspectiva de saber onde nos encontramos para saber para onde queremos ir, é imprescindível focarmos a nossa atenção nas seguintes questões:
1. Em que ponto nos encontramos na actual reforma do Ensino?
2. Qual o impacto na estrutura da Escola, isto é nos Professores e nas Pessoas não-Docentes?
3. Qual o impacto no património edificado?
4. Qual o papel das Associações de Pais?
5. Qual o impacto desta reforma nos nossos ALUNOS?
Com estas questões pretende-se identificar o conjunto de diferentes interesses envolvidos que padecem de responsabilidades de gestão a vários níveis.
Quando digo interesses, refiro-me às diferentes partes interessadas: Autarquia , Governo-Ministério da Educação, ALUNOS, Professores, Pessoas não-Docentes e Encarregados de Educação.
1.A reforma do Ensino actualmente em curso compreende a figura do Director da Escola, o qual depois de nomeado, por sua vez nomeia dois acessores, dando assim forma ao corpo de gestão da Escola. O Conselho Pedagógico vai sofrer alterações várias, nomeadamente ao nível da fusão de vários departamentos de uma mesma área científica num grande departamento, o que resultará na redução do número de elementos na sua composição. Por exemplo, a Física, a Química, a Matemática, as Ciências e a Informática são agora agrupadas dando origem ao grande Departamento das Ciências Exactas.
2.Os Professores mantêm-se dentro da esfera de responsabilidade do Ministério da Educação, bem como toda a definição do currículo das nossas Escolas. O mesmo não acontece com as Pessoas não-Docentes cuja responsabilidade transita para a Autarquia.
3.Na actual reforma sabemos que o património físico que compõe a Escola é agora responsabilidade da Autarquia, bem como a responsabilidade material pela sua manuntenção.
4.Quanto aos Pais, temos a certeza que o seu envolvimento com o ambiente Escola se manterá, na medida em que continuarão a lutar pelos interesses dos nossos ALUNOS e das nossas Escolas, sob a figura da Associação de Pais ou ainda intervindo eles próprios quando assim o entenderem.
5.O impacto destas reformas nos ALUNOS pode ser positivo, na medida em que ao recaírem na esfera de poderes da Autarquia, uma parte das responsabilidades de gestão está agora mais próxima da Escola. Contudo, esta nova realidade cria também novos desafios de gestão no plano da relação Autarquia-Escola-Governo, o que nas actuais circunstâncias me suscita sérias dúvidas quanto ao seu êxito.
É claro que como qualquer outra Reforma, também esta se projecta nos mais elevados objectivos: oferecer melhores condições aos nossos ALUNOS para que estes obtenham melhor e maior aproveitamento escolar.
Confesso porém que quero ir além da bondade desta reforma e da genuidade dos seus mais elevados interesses. Quero ir ao centro das necessidades e preocupações dos nossos ALUNOS.
Para tanto, vou recorrer ao método que utilizei até aqui, perguntando:
- Onde fica situado o nosso Concelho?
- Que influências internas têm os nossos ALUNOS?
- Que Influências externas têm os nossos ALUNOS?
- Como está o desporto escolar?
- Como são os laboratórios de Ciências, de Física e de Química das nossas Escolas?
- Que meios tecnológicos estão ao dispor da nossas Escolas?
- Temos os nossos Professores motivados?
- Temos as Pessoas não-Docentes motivadas?
- Temos os nossos ALUNOS motivados?
Estas são algumas questões que creio dever dar resposta para podermos saber como a Autarquia pode ajudar a concretizar algumas destas melhorias.
O nosso Concelho insere-se na região da Beira-Alta, pertencendo ao Distrito da Guarda e situado a norte da sede de distrito. Com uma população de aproximadamente de 7.200 habitantes distribuídos por 16 freguesias, a maior concentração de habitantes é na sede do Concelho com cerca de 2.000 habitantes. A área do Concelho da Meda é de cerca 292,00 Km2 e sua densidade urbanística é baixa.
Do ponto de vista da economia local, o Concelho da Meda conta com algumas pequenas indústrias: transformação de granitos e mármores em bruto em produtos acabados, carpintarias, serração de madeiras, empresas de construção civil e de obras públicas, adegas de transformação da uva, lagares de azeite e panificadoras.
Já no sector dos serviços, o Concelho tem oficinas do ramo automóvel, oficinas de serralharia, empresas de transportes de passageiros e de transporte de mercadorias, empresas especializadas em aquecimento e equipamentos eléctricos domésticos e indústriais, armazéns de materiais de construção, empresas prestadoras de serviços de máquinas com variados fins, comércio tradicional, uma superficie de comércio a retalho de média dimensão, serviços de cafetaria e de restauração, hotelaria e alguns projectos na área do turismo, farmácia, consultórios médicos, escritórios de advogados, bancos e companhias de seguros. A acrescentar temos ainda todos os serviços de carácter público como a Câmara Municipal, as Finanças, o Centro de Saúde, a Segurança Social, o Tribunal, as Conservatórias e Notário e ainda as Empresas Municipais.
Quanto à Agricultura, a grande base são o vinho, o azeite e, em menor escala, a pastorícia.
É neste contexto económico e em contacto com uma beleza natural única que os nossos jovens ALUNOS têm as suas primeiras grandes experiências. A localização do nosso Concelho, a sua dimensão e a sua economia de cariz marcadamente familiar, cria um ambiente e produz uma vivência bastante interessante na nossa população escolar, que quando associados à aprendizagem, à aquisição de conhecimentos e à busca de uma especialização, pode produzir óptimos resultados no futuro. Creio ser esta a resposta às duas primeiras questões.
A questão do desporto escolar tem que ser devidamente analisada, pois considero-a de primordial importância. Desde já é necessário avaliar as condições das instalações e se necessário, haver uma pronta e eficaz resposta por parte da Autarquia para que as infraestruturas estejam aptas a ser utilizadas.
Do ponto de vista da saúde, o exercício é extremamente importante quer no nosso desenvolvimento motor enquanto jovens em formação até atingir a idade adulta, quer do ponto de vista psíquico pela sua contribuição para o crescimento equilibrado dos nossos jovens.
Por outro lado, na perspectiva do comportamento em grupo, é indiscutível o papel do desporto no desenvolvimento e exploração de valências tão importantes como o trabalho organizado e o trabalho de equipa, o espírito competitivo, a construção de tácticas, o conhecimento e avaliação do adversário, o exame objectivo dos nossos pontos fortes e pontos fracos e a definição de objectivos permanentes de melhora.
Não me querendo alongar mais na resposta a esta questão, creio ter deixado fundamentado a importância do desporto organizado na Escola, o qual facilmente pode ser dinamizado com outras escolas, assim a nossa Autarquia considere dar resposta e contribuír ainda mais na ajuda da educação dos nossos ALUNOS.
Quanto à questão dos laboratórios, embora desconheça as actuais condições das instalações, é para mim muito claro que a Autarquia deve dar dignidade a estes espaços de estudo, bem como dotá-los de todos os materiais necessários para que estas aulas tenham a qualidade desejada e se possam atingir os objectivos definidos no currículo.
A questão dos meios tecnológicos não é levantada porque esteja na moda, mas sim porque se devidamente estudada pode revelar-se um aliado precioso dos Docentes da nossa Escola ao complementar as carências dos nossos ALUNOS.
Por exemplo, o facto de estarmos distantes de determinadas realidades como sejam os grandes parques industriais, os grandes centros urbanos, as grandes empresas com gestão profissional, grandes bibliotecas, museus e universidades, a Música, a própria Administração Central, etc., pode ser parcialmente mitigado ou colmatado ao socorremos-nos de tecnologia.
Por sua vez, são estas realidades que considero serem as grandes influências externas e que pela sua distância, geográfica ou outra, temos a obrigação de as aproximar dos nossos ALUNOS para que estes vivam estas experiências em tempo certo.
A motivação dos Docentes da nossa Escola é sem dúvida muitíssimo relevante e julgo uma abordagem redutora associá-la exclusivamente à sua relação com o Ministério da Educação.
Por exemplo, muitas vezes recebemos Docentes provenientes de outras regiões do país - inclusivé de locais bem diferentes dos nossos nomeadamente em termos climáticos e/ou culturais. Esta situação pode necessitar de adaptação e a Autarquia deve estar sensibilizada para prestar a sua colaboração com a Escola. Por outro lado, a mais-valia que o contacto com outras vivências culturais pode representar para os nossos ALUNOS só poderá ser devidamente explorada e maximizada se os nossos Docentes se encontrarem efectivamente motivados.
O mesmo acontece com os Docentes oriundos das nossas proximidades ou inclusivé do nosso Concelho. São pessoas que receberam formação fora da nossa região e que transportam consigo uma experiência fantástica para os nossos ALUNOS, eles que um dia também terão de se deslocar para dar continuidade aos seus estudos.
A Autarquia deve portanto apoiar a Escola, ALUNOS e Docentes e não apenas do ponto de vista financeiro. Este apoio tem também que obrigatoriamente ser um apoio Institucional. Não podemos esquecer as relações tensas que de uma forma geral os Docentes vivem neste momento com o Ministério da Educação e a forte desmotivação que tal poderá estar a acarretar. A obrigação enquanto Autarquia é dentro das suas competências e da sua responsabilidade Institucional para com a Escola tudo fazer para se encontrar em situação do dever cumprido.
A motivação das Pessoas não-Docentes é também um ponto a não descurar. Não podemos esquecer que a reforma actualmente em curso trouxe a estas pessoas uma enorme mudança, ao fazerem agora parte dos quadros da Autarquia, requerendo por isso uma especial atenção neste momento. Este raciocínio conduz-me a outra questão: existe na Autarquia alguém com a responsabilidade específica dos Recursos Humanos? Recordando novamente a minha primeira intervenção, a Autarquia tem de definir um plano estratégico para a área de Recursos Humanos. Plano este que passe pelo investimento em formação e que contemple a rotatividade pelos benefícios que esta proporciona ao enriquecimento através da experiência, bem como a gestão de espectativas e o crescimento das pessoas na estrutura.
Chegamos finalmente à questão da motivação dos nossos ALUNOS. Em abono da verdade, é muito difícil responder a esta questão. Mas posso afirmar que se os Docentes e as Pessoas não-Docentes da nossa Escola estiverem motivados, se as instalações da nossa Escola estiverem devidamente cuidadas, se existirem condições para os Docentes da nossa Escola darem as suas aulas práticas, se o Desporto na Escola estiver a funcionar e se a relação Institucional Autarquia-Escola for bem cuidada, os nossos ALUNOS seguramente estarão mais motivados.
A acrescentar a tudo isto, acredito que é desta relação Institucional Autarquia-Escola que objectivamente devem sair medidas a adoptar no complemento e enriquecimento do currículo dos nossos ALUNOS. Inevitavelmente, tal acarretará custos adicionais. No entanto, todos beneficiaremos de UM DIGNO PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO DOS NOSSOS ALUNOS QUE VAI PARA ALÉM DO CURRÍCULO.
Gostava ainda que os esforços da nossa Autarquia e o seu compromisso com a Educação fossem mais longe e proporcionassem uma Bolsa de Estudo pelo período normal da licenciatura ao melhor aluno de cada área finalista do curso secundário leccionado na nossa Escola.
Caros amigos, a partir daqui tenho a certeza que estamos a cuidar da nossa ESCOLA e dos nossos ALUNOS e portanto do nosso FUTURO.
Aqui hoje não comentei temas relacionados e também importantes como sejam as futuras reformas de Ensino, as possíveis reduções do número de escolas no País, o projecto de ensino para o séc. XXI, o que vai acontecer ao Ensino nos Concelhos limítrofes ao nosso, quais as licenciaturas mais necessitadas no País nos próximos anos ou quais as licenciaturas mais necessitadas na nossa Região, entre outras.
Procurei antes com este exercício tentar ganhar alguma vantagem para os nossos ALUNOS em relação às Escolas em geral e em particular às Escolas dos Concelhos mais próximos e posicionar o nosso Concelho numa situação mais vantajosa em relação a um futuro cada vez mais recheado de incertezas e por isso com mais risco.
“ NÃO SE INDEMINIZA UMA CRIANÇA QUE NÃO TEVE EDUCAÇÃO ADEQUADA POIS PERDEU-A PARA SEMPRE“, Prof. Adão da Fonseca.
“NÃO HÁ VENTO FAVORÁVEL PARA AQUELE QUE NÃO SABE PARA ONDE VAI”, Séneca.
VIVA A NOSSA ESCOLA.
Aires do Amaral"

terça-feira, 3 de março de 2009

Curiosidades (III)


Finalmente, o primeiro painel com a indicação dos preços dos combustíveis nas auto- estradas, já se encontra disponível na A8(Lisboa-Leiria).
Valeu a pena avisar...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Do Douro e Serra da Estrela nem palavra...

http://www.turismodeportugal.pt/SiteCollectionDocuments/TurismoImprensaDocumentos/2009/Fevereiro/25-02-2009%20O%20Turismo%20cumpre%20na%20economia%20portuguesa_Focus.pdf


Entrevista do Senhor Secretário de Estado do Turismo à revista FOCUS, vale a pena ler para percebermos que: para este governante, as únicas regiões de turismo de "excelência" existentes em Portugal são: Madeira, Açores, Algarve e Lisboa.

Então e os grandes investimentos na restauração e hotelaria que foram e continuam a ser construídos em toda a região do Douro e Serra da Estrela!? Estes investimentos e paisagens naturais não merecem uma palavra, mais que não seja, de incentivo aos empresários, que por aqui decidiram e/ou decidem investir?

Não podemos permitir que continuem a tratar-nos como portugueses de "segunda".

Eu até avisei...

domingo, 1 de março de 2009

"Paulo João 3 Ag. da Beira 0"



Talvez um dos melhores jogos que o "nosso" SCM fez esta época.
Paulo João, inspirado, fez os três golos.

Com mais esta vitória, o SCM regressa, novamente, à lideranca da tabela classificativa da 1ª Divisão Distrital.

Mais uma vez, parabéns a todos aqueles que fazem este grande clube - Jogadores, Treinador, Direcção, Sócios e Apoiantes.

Eu até avisei...